Chamada para 25 de maio de 2022

Chamada para 25 de maio de 2022
„Se espetas uma faca até nove centímetros nas minhas costas e depois tira-lha seis centímetros para fora, isso não significa progresso. Se tira-lha até ao fim, isso nem e progresso. O progresso consiste na cura da ferida que causou o ataque. E ainda nem sequer tem comencado a tirar a faca, quanto mais a curar a nossa ferida. Eles nem sequer admitem que a faca está lá“. – Malcolm X

A Alemanha cometiou o primeiro genocídio do século XX contra os povos Ovaherero e Nama. Até hoje, recusam-se a reconhecer seriamente a violência e as suas consequências, a finalizar o neocolonialismo e a prestar reparações àos comunidades afectadas.
Nem temos razão, nem temos interesse em mendigar por justiça para os genocídios na Namíbia, em mendigar para África e em mendigar para a diáspora negra. É nosso e lutaremos por ele onde quer que estejamos. Todo o poder e a riqueza do imperialismo alemão, europeu e ocidental baseia-se na escravidão, colonização e assassinato dos noss@s antepassad@s.
Reuniremos-nos no Dia da Libertação Africana (ALD) em Berlim, a cidade onde as potências coloniais dividiram o continente africano entre si mesmos em 1884/1885.
Porque as reparações não so significam o fim e o tratamento dos crimes, mas também a criação de um mundo diferente em que tais matanca de pessoas, a exploração e opressão nunca mais podem voltar a acontecer.
Porque as reparações não so significam o fim e o tratamento dos crimes, mas também a criação de um mundo diferente em que tais matanca de pessoas, a exploração e opressão nunca mais podem voltar a acontecer.
É por isso lutamos pela Unidade Africana, por o fim da cisão imposta, pela autodeterminação, pela cura e pela solidariedade entre a Diáspora Negra e o nosso continente-mãe África.

Tod@s juntos contra o racismo e o neocolonialismo !
Reparações, agora !

„Se quiserem libertar-se, devem partir-se as cadeias da opressão por si mesmo. Só então podemos expressar a nossa dignidade, só quando nos pudemos libertado mesmos, podemos trabalhar com outros grupos. Qualquer aceitação de degradação, humilhação ou insulto significa a aceitação da inferioridade“. – Nomzamo „Winnie“ Madikizela-Mandela